ESTUDO DE CASO

A Mineração Vale Verde (“MVV”) é controladora integral da mina de cobre e ouro Serrote em Alagoas, no nordeste do Brasil. O depósito foi identificado pela primeira vez na década de 1980 pela Vale, que na época era uma empresa estatal, e posteriormente o projeto foi iniciado pela Aura Minerals, que obteve as licenças essenciais e concluiu um Estudo de Viabilidade Definitivo (“DFS”) em 2012.

O ativo é uma mina convencional de cobre-ouro-prata a céu aberto, com excelente acesso à infraestrutura existente e potencial para expansão e extensão da vida útil da mina a partir de recursos conhecidos existentes, bem como do potencial de recursos near-mine. O projeto se beneficia de uma grande força de trabalho local, bem como do fácil acesso a energia e água e aos portos próximos.

A Appian adquiriu a MVV em 2018 da Aura Minerals em uma operação bilateral por um pagamento inicial de US$ 30 milhões em dinheiro, mais um financiamento ao comprador de US$ 10 milhões. Após fechar o negócio, a Appian trabalhou ativamente em todos os aspectos operacionais, tendo inclusive aumentado a equipe de gestão de 10 pessoas para cerca de 860 na conclusão da construção. A Appian concluiu um Estudo de Viabilidade Definitivo atualizado (“DFSU”) que mostrou uma vida útil de 14 anos para a mina, produzindo aproximadamente 20ktpa Cu Eq. Este DFSU redimensionou significativamente o projeto em comparação com o DFS de 2012. As principais mudanças se concentraram na redução da capacidade da planta de 7,0 Mtpa para 4,1 Mtpa, o que resultou em um capex inicial inferior de US$ 243 milhões contra US$ 420 milhões anteriormente. O plano da mina também foi reestruturado para se concentrar em um subconjunto de recursos de alto teor com uma relação estéril-minério mais baixa, resultando em um custo C1 defensivo para a vida útil da mina, no segundo quartil da curva de custo de projetos de cobre, de US$ 1,11/lb Cu pagável líquido de créditos de subprodutos em comparação com US$ 1,40 no DFS de 2012.

A Appian obteve uma linha de crédito de US$ 140 milhões de um consórcio de três grandes bancos internacionais para financiar a colocação do ativo em produção e, em 31 de maio de 2021, a construção da mina e da planta de beneficiamento foi concluída antes do prazo e dentro do orçamento. A MVV entregou o projeto, executado com sucesso durante os desafios da pandemia do COVID-19, com um recorde em termos de segurança de trabalho.

Continua a haver valor significativo que vai muito além do plano DFSU por meio de extensões da vida útil da mina e oportunidades de expansão da produção da planta. A Appian detém 35% dos royalties de retorno bruto do fundidor (Gross Smelter Return) sobre o ouro produzido na mina de cobre e ouro Serrote.

As robustas políticas e programas ESG da Appian criaram um impacto positivo duradouro para as comunidades e a região. Até o momento, isso inclui: contribuições econômicas diretas da MVV que representam 8% do PIB combinado atual de Craíbas e Arapiraca; cerca de 70% dos funcionários da MVV contratados localmente; apoio direto à comunidade para iniciativas locais que beneficiam aproximadamente 800 pessoas, incluindo mulheres empreendedoras; programas de educação e treinamento para STEM Brasil, Projeto de Avicultura e o programa Guardiões da Caatinga; e o centro de educação ambiental.

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